Vítimas de bullying não denunciam

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Vítimas de bullying

Vítimas de bullying não denunciam violência por medo de retaliação

Apesar de no último ano lectivo as escolas terem apoiado 166 vítimas de violência escolar, a maioria não a denuncia «por medo de retaliacões», explica ao Destak a psicóloga Tânia Paias. Em resposta a este fenómeno, o Governo aprovou a sua criminalização.

Irritabilidade extrema, dores de cabeça e barriga, falta de vontade de ir à escola, apatia e desinteresse pelas actividades de que habitualmente se gostava são alguns sintomas que podem denunciar situacões de bullying e a que os pais devem estar atentos, explica ao Destak a psicóloga Tânia Paias.

Em termos gerais, bullying é «todo o acto intencional e continuado que pretenda humilhar, denegrir e intimidar colegas, produzindo um desequilíbrio de poder entre agressor e vítima», acrescenta a especialista, que sublinha que o tipo de ‘violência’ mais frequente é a ameaça física.

Apesar de no último ano lectivo as escolas terem acompanhado 166 vítimas de bullying, a maioria das crianças não denuncia «por medo de retaliacões». «O receio de sofrerem novas ameacas e humilhacões, aliado ao medo da exposição, reforça a ideia de que não vale a pena denunciar.» A psicóloga lembra o que lhe disse um aluno: «Prefiro continuar a ser vítima do que todos saberem que já fui vítima de bullying

Não podemos esquecer que esta violência deixa graves sequelas nas vítimas ao afectar a sua relacão com terceiros e reduzir o sentimento de confiança. No entanto, também é importante intervir na vertente dos agressores, sendo preciso «consciencializá-los e responsabilizá-los». De salientar que o canal Nickelodeon tem uma campanha de alerta contra o bullying que disponibiliza um número de apoio gratuito para as crianças: 116 111.

Jovens preferem manter-se como vítimas do que expor a sua situação

Fonte: Destak 29-10-2010

Autora: PATRÍCIA SUSANO FERREIRA

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Estreia The Gifted – Uma família especial tenta sobreviver

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The Gifted

Estreia hoje, na Fox, pelas 22h15, a série The Gifted com assinatura da MARVEL.

Como se pode ler no site www.n-tv.pt, “esta série retrata uma família especial que tenta sobreviver num mundo cada vez mais intolerante, inserido no fascinante universo de X-Men.

Conta a história de um casal cuja vida é repentinamente abalada pela descoberta de que os seus filhos possuem poderes mutantes. Para a Fox, esta “é uma história de sobrevivência, com jovens mutantes em busca da compreensão sobre a sua natureza e identidade”, ao mesmo tempo que os pais “têm de lidar com o facto de os seus filhos não serem aquilo que sempre pensaram ser” e, mesmo assim, terem de amá-los da mesma forma, ainda que as vidas de todos estejam em risco”.”

O mundo imaginário, os super-heróis, os poderes especiais sempre fizeram parte do imaginário das crianças e dos jovens, porque não explorá-los e tirar partido da criatividade para apelar à aceitação, à partilha e à entre-ajuda?

Ora estando em Outubro – mês da prevenção ao Bullying, nada melhor para recordar que exatamente a Marvel, em 2014, se aliou a esta iniciativa e deu o seu contributo com capas de edição especial, em que os seus Heróis aparecem na linha da frente contra o Bullying.

Eis algumas delas:

HULK

Capitão América

Homem-Aranha

Estas foram algumas das capas da edição de Outubro, na América -país de origem deste movimento.

Axel Alonso, editor chefe da Marvel, refere que alguns dos maiores super heróis foram eles mesmo vítimas de Bullying, em criança e acabaram por superar e seguir em frente na luta contra o mal. E como se sabe, esta é a eterna luta que a Marvel coloca em evidência (bem e mal). Então, também cada um de nós pode ser um super-herói no seu direito de se erguer e se juntar a este movimento.

O PORTALBULLYING.COM.PT – centro de ajuda online, que funciona, desde 2010, como uma plataforma de apoio na luta contra o bullying e cyberbullying, encetou também uma campanha que apela à criatividade das nossas crianças e jovens.

Todas as escolas do país foram convidadas a participar e a explorar o lado criativo das crianças e jovens na luta contra o mal…

Até ao final do mês estamos a receber os trabalhos criativos.

Por uma escola mais criativa, feliz e solidária  🙂

O músico João Só fala do projeto “Deixa O Bullying Só”

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“Deixa O Bullying Só” no Diário da Manhã da TVI

João Só fala do projeto “Deixa o bullying só”, que vai inspirar cada um a criar o seu próprio hino anti-bullying. Este projeto conta com a participação de Nuno Markl.

“Quando fui desafiado a participar neste projeto aceitei de imediato. Já fiz muito voluntariado com miúdos desta idade (…) e achei que, como músico e artista, tinha mais do que obrigação de contribuir com a minha arte para combater o bullying”, disse à agência Lusa João Só.

Votação Retomada

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Caros participantes, está oficialmente aberto o período de votações para o concurso decorrido – Outubro mês da prevenção ao Bullying.

Para que o teu trabalho seja seleccionado, o mesmo deve conter o máximo de comentários.

Avisa os teus pais, amigos, colegas e professores para participarem neste evento que visa sensibilizar e educar as pessoas para a temática da prevenção ao Bullying.

Acedam ao site portalbullying.com.pt/concurso

O período de votações vai de 21 de Novembro a 3 de Dezembro.

Vencedores do concurso

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Vencedor Bullying

Vencedores do concurso
“Outubro mês da prevenção ao Bullying”

No mês de Outubro lançamos um desafio às escolas sobre prevenção ao Bullying e, foi com enorme satisfação que recebemos de todo o país as várias propostas nas diferentes categorias (Vídeo, Fotografia/ilustração, Frases e Poema).

Hoje deixamos a lista dos vencedores do concurso

 

Categoria Vídeo

Categoria Fotografia/ilustração

Categoria Frases

Categoria Poema

Parabéns a todos!

Projeto nos EUA pune o cyberbullying com prisão

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Quem for condenado pode passar dois anos na prisão; críticos veem ato de censura
O Congresso dos Estados Unidos voltou a discutir um projeto de lei que pune com prisão os internautas que utilizarem a web para “coagir, intimidar, assediar ou causar sério abalo emocional a uma pessoa”.

Histórias Motivacionais

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Sabes que podes fazer a diferença na vida de alguém?

Nunca te aconteceu precisares de ouvir as palavras certas, no momento certo, para te ligares às tuas emoções positivas e a partir daí encaminhares a tua vida noutra direção?

Sabes que isso é possível, não é?

Então, aquilo que te propomos é que te tornes um inspirador e inspires a vida de alguém.

E o melhor de tudo isto é que não necessitas de fazer grande coisa, basta dares um pouco do teu tempo, uma palavra amiga, um gesto agradável, um sorriso contagiante, um “vai correr tudo bem”, um “eu olho por ti”, um “eu estou aqui para te ajudar”… para o sol voltar a nascer para alguém.

Sim, o sol voltar a nascer, pois quem sente a escola com um espaço desagradável, que mete medo, com receio de que algo possa acontecer, só vê nuvens bem cinzentas e carregadas, e nessa altura até se esquece que apesar de não se ver, o sol está atrás dessas nuvens.

Não te esqueças que é bastante fácil compreendermos o que os outros estão a sentir, basta parares um pouco, ouvires o que o outro te diz e ligares-te a uma emoção que seja igual àquela que a pessoa está a sentir naquele momento…

Inspira-te, conta-nos a tua história e ajuda a inspirar os outros.

Sofreu até se atirar ao rio

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‘Ele faltou à última aula da manhã. Quando saímos, encontrámo-lo num canto. Tinham-lhe batido. Durante a hora do almoço, voltaram a bater-lhe. Ele não aguentou, saiu a correr e disse que ia saltar da ponte. Segurámo-lo, mas ele foi mais forte, correu, tirou a roupa e atirou-se’, descreve o primo de Leandro, Ricardo Nunes, de 14 anos.
DISCURSO DIRECTO
‘O BULLYING VEICULA MEDO E SILÊNCIO’,
Tânia Paias, Psicóloga e Investigadora na Área do Bullying
Correio da Manhã – Existe um perfil-tipo da vítima?
Tânia Paias – São crianças ou jovens mais tímidos ou que têm alguma particularidade que pode ser alvo de brincadeira por parte dos colegas.
– Quais os sinais a que os pais devem estar atentos?
– O bullying veicula o silêncio e o medo. Um olhar menos atento não percebe o que se passa. Sinais como perda de apetite, irritabilidade, dores de cabeça ou estômago, falta de vontade de ir à escola e isolamento são, muitas vezes, confundidos com a própria adolescência.
– Que complicações existem para a vítima?

– Algumas situações prolongam-se durante anos e isso pode ter complicações na idade adulta, como falta de confiança em si próprio ou incapacidade de se relacionar com alguém.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/sofreu-ate-se-atirar-ao-rio?act=0&est=Aberto

 

Bullying: um chat na net para denunciar a violência na escola

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Grupo de psicólogos lança o Portal Bullying para ajudar os alunos a romperem o silêncio e contarem as agressões de outros colegas

Entre André e Ricardo há um pacto de silêncio. O acordo entre os dois colegas da mesma escola não é formal, mas cada um cumpre a sua parte. André entrega as moedas que traz de casa e Ricardo não o persegue nem o ameaça à saída do balneário. Como a maioria das vítimas de bullying nas escolas portuguesas, André não conta a ninguém que fica aterrorizado sempre que a campainha toca e chega a hora do recreio. André e Ricardo são nomes fictícios usados para descrever um dos padrões mais comuns de bullying em meio escolar identificado por psicólogos e psiquiatras da adolescência e da infância – o segredo entre a vítima e o agressor.

Confessar aos pais ou aos professores as ameaças e humilhações de outros colegas é algo que poucas crianças conseguem, e foi por isso que a clínica de psicologia Psicronos criou o Portal Bullying. O site www.portalbullying.com.pt foi lançado esta semana e convida crianças e adolescentes a partilharem as suas experiências num chat de conversação.

Do outro lado do monitor está um psicólogo que responde em tempo real a todas as dúvidas. “Temos uma equipa de 20 técnicos que se encontram em sete cidades do país e tentam ajudar as crianças vítimas de bullying”, explica Tânia Paias, coordenadora do projecto. Além de fazerem aconselhamento, os psicólogos procuram encaminhar os alunos para os serviços sociais mais adequados na sua área de residência. Cada atendimento é feito com o máximo de sigilo para não intimidar nem afugentar quem procura ajuda: “Os psicólogos garantem a confidencialidade para que os utilizadores se sintam o menor desconforto possível ao contar as agressões que sofrem na escola.”

Por vezes o chat estará offline porque os 20 psicólogos que asseguram o funcionamento do portal não conseguem garantir fazê-lo em permanência: “Os técnicos acumulam este serviço com a sua profissão, logo a disponibilidade não será total”, avisa Tânia Paias. Nesses casos, a criança ou o adolescente deixa uma mensagem no chat e obtém a garantia de que haverá uma resposta “o mais depressa possível”.

Oferecer ajuda às vítimas de violência escolar é uma das prioridades, mas o Portal Bullying tem outros objectivos a cumprir a médio e longo prazo: “Os testemunhos recolhidos pelos nossos técnicos vão servir também para criar uma base de dados que permita avaliar a dimensão que este problema tem junto da população escolar em Portugal.” Diagnosticar o fenómeno em cada estabelecimento de ensino irá permitir aos psicólogos recolher e divulgar essa informação junto dos professores e dos directores das escolas: “Queremos usar o portal para dotar as escolas de instrumentos que permitam construir os seus próprios programas de prevenção, adaptados às características dos seus alunos”, conta Tânia Paias.

 

Catulo, K.
Bullying: um chat na net para denunciar a violência na escola
Bibliografia: Catulo, K. (2010). Bullying: um chat na net para denunciar a violência na escola.
i jornal, p.26.

Casos de violência juvenil repetem-se ao longo dos anos

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O caso do adolescente agredido na Figueira da Foz está longe de ser caso único. Nos últimos anos foram noticiados vários episódios de violência juvenil. Os últimos números do Ministério da Educação referem-se ao ano lectivo de 2012/2013, período em que foram reportados 726 atos contra a liberdade e a integridade física.

Ler mais: RTP

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