Dia Mundial da prevenção ao Bullying

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Prevenção ao Bullying

Hoje comemora-se o Dia Mundial da Prevenção ao Bullying, e quero aqui deixar algumas ferramentas para educadores, professores, técnicos e pais encetarem um diálogo à volta desta temática.

Mas antes, e para enquadrar a minha escolha pelos livros, deixo-vos aqui um artigo que escrevi para o blog Janela Clínica, em 26 de agosto de 2009:

“A MORTE DO PATO DONALD – avô conta-me uma história

A propósito deste tema lembrei-me de um artigo que li há algum tempo na revista Pública do Expresso do Dr. Daniel Sampaio. O artigo iniciava com uma pequena resenha a outro artigo “Os 25 mitos da Pediatria” no qual também se podia ler algumas inovações para pais e professores, mas Daniel Sampaio quis acrescentar a profunda mudança ocorrida nestes últimos anos e intitula o seu artigo como: A MORTE DO PATO DONALD

Depois de alguma procura consegui encontrar o artigo e transcrevo aqui alguns items que me parecem fulcrais para o assunto em questão.

“O quotidiano da criança mudou. Hoje vão cedo para a creche e não brincam na rua, o peluche caiu em desuso e o Pato Donald morreu. Um menino dos nossos dias que aprendeu a ler não se entretém com uma revista de quadradinhos do Tio Patinhas, como acontecia com os seus pais, até porque só com dificuldade a encontrará nas bancas. Mickey e Minnie, Donald e Margarida, Pateta e Clarabela são “casais” do passado, seres assexuados que só tinham sobrinhos (quem seriam os pais) e se entretinham com estórias que hoje nos parecem inverosímeis. O mundo de hoje é outro: telemóvel e computador, Game-Boy e Play-Station são utilizados com grande à-vontade por crianças pequenas…Tudo está diferente…Morreu o Pato Donald, viva o Pokémon!
A verdade é que nunca, como agora, se tornou tão importante o papel dos adultos junto dos mais novos: com tanta informação rápida, com as imagens a entrarem nas nossas casas deixando dúvidas sobre o que é real e virtual, com o mundo tão imprevisível e por vezes perigoso, apalavra dos familiares é cada vez mais relevante. Pela simples razão que é única e insubstituível: jamais um jogo eléctrónico ou uma pesquisa na internet substituirá a afectividade da narrativa do avô ou a palavra afectuosa de um pai…As crianças precisam de estimular a imaginação e de encontrar segurança na sua relação com os adultos mais importantes, os seus familiares. As famílias já não são três gerações à volta de uma lareira, mas continuam a ser o espaço emocional mais importante para os mais novos.”

Ora na relação que se estabelece entre criança-adulto-livro aparecem laços afectivos muito fortes e a cumplicidade da leitura permite-nos viver a experiência de compartilhar os sentimentos e as emoções que os livros nos proporcionam.

A emoção age principalmente na segurança das crianças, base de todo o desenvolvimento e é preciso dar e criar oportunidades para a expressão das emoções e sentimentos, para que a criança os reconheça e elabora, ora os livros, as narrativas, proporcionam tudo isto, já que são poderosos clarificadores de significados, permitem organizar o real e conceitos como bem/mal; bonito/feio; justo/injusto.

Plãtão refere que o valor educativo das histórias exerce um fascínio sobre a mente das crianças e Betelheim afirma que estas têm uma forte influência e ajudam na reconstrução das dimensões mais profundas do sentir e do pensar. ”

De 2009 para 2017 e mais específicamente para sinalizar o dia de hoje, sugerimos-lhe alguns livros que pode utilizar como mote para a prevenção e promoção das boas relações entre as crianças e jovens.

Especialmente para as faixas etárias do pré-escolar e primeiro ciclo deixamos-lhe alguns exemplos de livros que servirão muito bem o propósito:

Orelhas de Borboleta

Perigoso

Amor Monstro

Uma bicicleta à chuva, que também é recomendada para 5º e 6º ano

Todos eles tocam a diferença, a sensibilização para as características individuas de cada um, mas alertam para a necessidade de olhar mais além, do visual, do preconceito, do desconhecido.

São leituras que valem a pena e que ajudam os mais pequenos e os mais graúdos também.

 

Outubro, mês do Halloween ou da Prevenção ao Bullying?

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Outubro mês da prevenção ao Bullying, nasceu nos Estados Unidos em 2006, pela PACER’s e teve como propósito recordar que é necessária uma ação efetiva para prevenir o bullying.

Com a mobilização de todos é que faremos a diferença “THE END OF BULLYING BEGINS WITH YOU”

Promover boas relações entre os jovens, e fomentar um ambiente mais saudável nas escolas é nossa preocupação, por isso o PORTALBULLYING.COM.PT – centro de ajuda online, fundado em janeiro de 2010, junta-se a esta iniciativa.

Se em Outubro da América importamos o Hallowen, porque não importar o mês da Prevenção ao Bullying e a partir daqui encetar todo um leque de atividades preventivas e de promoção das boas relações escolares?

Nos últimos anos fomos inundados com o dia das bruxas e em cada bairro ou viela vemos grupos de jovens a tocar às campainhas para gritar “Trick or Treat”, ou no nosso português, Doçura ou Travessura, porque não celebrar também o mês da Prevenção ao Bullying?

Se a este nos dedicarmos com a mesma intensidade que ao Halloween, tanto melhor.

Até é comum vermos grupos de pais de crianças pequenas a acompanhar os filhos nestas incursões, pois não querem que a falta de autonomia os impeça de desfrutar desta experiência de busca de doces e de pregão americano, então porque não gozar da mesma disponibilidade para promover diálogos em torno das relações escolares?

Agarrar este mês e transformá-lo numa oportunidade para desenvolver o espírito colaborativo e de entreajuda é de uma riqueza inestimável, portanto temos mas é mesmo que o agarrar e criar todas as condições para a sua operacionalização.

Para um adequada orientação e promoção, o portal irá disponibilizar cartazes, flyer´s, histórias motivacionais, sugeriremos livros para leituras orientadas, e iremos promover um concurso que terá como objetivo principal estimular a criatividade dos jovens e torná-los mais conscientes e voluntários.

Siga-nos e fique a par de todas as informações que vamos disponibilizando ao longo deste mês.

Descarrega o nosso cartaz [download id=”2402″]

Sintomas de Bullying, Filhos e Cadilhos – Tânia Paias

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Tânia Paias, Directora do PortalBullying foi convidada do programa Filhos & Cadilhos no Porto Canal. Sintomas de Bullying foi o tema em análise.

Fontes de Inspiração, John Cena surpreende os fãs

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John Cena surpreende os fãs

Todos os jovens necessitam de fontes de inspiração, por isso é que o nosso trabalho se assume como fundamental. Permitir transformar a tristeza, o desamparo, a solidão e o lado mais difícil da vida, em força para nos impulsionarmos em direcção ao futuro e rumo à melhoria da nossa vida, é e deve sempre ser a nossa máxima.

assistam ao vídeo e comovam-se:)

John Cena Reacts

I’m not crying…you are crying…Thanks to John Cena and his fans for opening up and sharing their experience.

Publicado por Cricket Wireless em Segunda-feira, 21 de Agosto de 2017

Vítimas de bullying não denunciam

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Vítimas de bullying

Vítimas de bullying não denunciam violência por medo de retaliação

Apesar de no último ano lectivo as escolas terem apoiado 166 vítimas de violência escolar, a maioria não a denuncia «por medo de retaliacões», explica ao Destak a psicóloga Tânia Paias. Em resposta a este fenómeno, o Governo aprovou a sua criminalização.

Irritabilidade extrema, dores de cabeça e barriga, falta de vontade de ir à escola, apatia e desinteresse pelas actividades de que habitualmente se gostava são alguns sintomas que podem denunciar situacões de bullying e a que os pais devem estar atentos, explica ao Destak a psicóloga Tânia Paias.

Em termos gerais, bullying é «todo o acto intencional e continuado que pretenda humilhar, denegrir e intimidar colegas, produzindo um desequilíbrio de poder entre agressor e vítima», acrescenta a especialista, que sublinha que o tipo de ‘violência’ mais frequente é a ameaça física.

Apesar de no último ano lectivo as escolas terem acompanhado 166 vítimas de bullying, a maioria das crianças não denuncia «por medo de retaliacões». «O receio de sofrerem novas ameacas e humilhacões, aliado ao medo da exposição, reforça a ideia de que não vale a pena denunciar.» A psicóloga lembra o que lhe disse um aluno: «Prefiro continuar a ser vítima do que todos saberem que já fui vítima de bullying

Não podemos esquecer que esta violência deixa graves sequelas nas vítimas ao afectar a sua relacão com terceiros e reduzir o sentimento de confiança. No entanto, também é importante intervir na vertente dos agressores, sendo preciso «consciencializá-los e responsabilizá-los». De salientar que o canal Nickelodeon tem uma campanha de alerta contra o bullying que disponibiliza um número de apoio gratuito para as crianças: 116 111.

Jovens preferem manter-se como vítimas do que expor a sua situação

Fonte: Destak 29-10-2010

Autora: PATRÍCIA SUSANO FERREIRA

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O músico João Só fala do projeto “Deixa O Bullying Só”

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“Deixa O Bullying Só” no Diário da Manhã da TVI

João Só fala do projeto “Deixa o bullying só”, que vai inspirar cada um a criar o seu próprio hino anti-bullying. Este projeto conta com a participação de Nuno Markl.

“Quando fui desafiado a participar neste projeto aceitei de imediato. Já fiz muito voluntariado com miúdos desta idade (…) e achei que, como músico e artista, tinha mais do que obrigação de contribuir com a minha arte para combater o bullying”, disse à agência Lusa João Só.

Casos de violência juvenil repetem-se ao longo dos anos

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O caso do adolescente agredido na Figueira da Foz está longe de ser caso único. Nos últimos anos foram noticiados vários episódios de violência juvenil. Os últimos números do Ministério da Educação referem-se ao ano lectivo de 2012/2013, período em que foram reportados 726 atos contra a liberdade e a integridade física.

Ler mais: RTP

Violência. Raparigas estão mais agressivas e população menos tolerante a agressões

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Constança e Marta põem-se em posição de ataque. Marta conta até três e começa a esbofetear um rapaz que está encostado a uma parede. Os amigos riem-se da sua falta de força e Constança decide mostrar como se faz. Fecha a mão em punho e diz: “Isto é que é força.” A partir daí, as duas vão trocando a posição de comando, perante o incentivo de um grupo de colegas. Mais murros, mais bofetadas e até joelhadas nos órgãos genitais. São 13 minutos de agressões transformadas em filme e que foram divulgadas nas redes sociais na noite de terça-feira. Antes de ser eliminado do YouTube, site que proíbe conteúdo concebido para “assediar, intimidar ou ameaçar”, contava com mais de 1,5 milhões de visualizações. As reacções de indignação não se fizeram esperar e o jovem agredido ganhou nome e até uma página de apoio no Facebook. “Todos pelo Jorge Oliveira” contava ontem à noite com mais de 8 mil likes e centenas de mensagens de apoio ao estudante da Escola Secundária Joaquim de Carvalho, na Figueira da Foz.

Agressão no feminino Apesar de o vídeo ter sido divulgado esta semana, a agressão aconteceu em Junho do ano passado e teve lugar numa zona residencial da cidade e não dentro da escola, como as primeiras notícias sobre o caso davam a entender. Com duas raparigas a liderar, o grupo fica completo com, pelo menos, mais seis adolescentes, identificados pela PSP, que vão surgindo durante o vídeo a incentivar a agressão.

Para a coordenadora do Portal Bullying, Tânia Paias, este tipo de comportamento vem contrariar o que é comum entre raparigas: a exclusão e a violência verbal. “O sexo feminino não é tão dado à violência física como os rapazes, mas cada vez mais vemos caso de raparigas como agressoras”, esclarece a psicóloga, adiantando que este comportamento mostra uma forma distorcida de “afirmação perante o sexo oposto”.

Ler mais em: ionline

Marcelo Rebelo de Sousa recomenda “Tenho medo de ir à Escola”

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Marcelo Rebelo de Sousa Recomenda livro, "Tenho medo de ir à escola"

Marcelo Rebelo de Sousa recomenda o livro de Tânia Paias “Tenho medo de ir à Escola

Fogo à Peça – Bullying com Tânia Paias

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A convidada de Alexandre Honrado para esta edição é Tânia Paias que nos vem falar do Bullying e do seu livro “Tenho Medo de Ir à Escola”.

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