A tolerância e aceitação para com o que foge à norma, ao que se está habituado, é a melhor forma de prevenir a violência entre pares.
Apoiar para libertar as falsas crenças é crescer para um mundo mais saudável, mais compreensivo e naturalmente mais alegre.
Porque teremos nós que educar as nossas crianças para os conceitos que são tradicionalmente aceites pela sociedade vigente. As nossas emoções, os nossos sentimentos não se regem por estatutos sociais, por etnias, por diferentes tons de pele, pois debaixo de tudo isto somos pessoas que possuem as mesmas necessidade básicas.
Necessidades estas de ditam a forma como nos iremos sentir e pensar, pois se educarmos para a igualdade, para a tolerância e para a compreensão, certamente teremos crianças mais iguais, sendo que a máxima sempre foi e sempre será, “todos iguais, todos diferentes”. Aqui quando digo crianças mais iguais, refiro-me à aceitação da diferença do outro como sinal da sua própria individualidade/condição, o que seja, mas que isso não a diferencie das vivências supostas para a sua idade.
Num mundo que muda a uma velocidade estonteante, mudemos também as nossas crenças, atitudes e forma como educamos os nossos filhos, educandos e alunos.
Necessitamos de mais crianças e jovens que se defendam, que defendam os outros e que se posicionem como igual ao outro, sem que este igual tenha que se referir ao mesmo tom de pele, aos mesmos gostos, interesses, estilos de vestir, pois é na diversidade que aprendemos a olhar sem criticar, sem julgar e sem retaliar.
Os jovens, que “sofrem” muito pelo contágio social, se deixem contagiar por atitudes como estas 🙂